<em>CP</em> prometeu mas atrasou-se
As comissões de trabalhadores das empresas do grupo CP e várias organizações sindicais (entre elas, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores Ferroviários) exigiram às administrações da CP, da Refer e da EMEF que se iniciasse urgentemente a negociação da actualização dos salários a vigorar em 2005. Unidas na defesa da «cláusula trimestral», as estruturas tinham marcada para anteontem uma reunião onde, além da defesa do direito a dois meios dias de dispensa por trimestre, iam analisar a posição das empresas face às negociações salariais.
Enquanto a CP, segundo o SNTSF/CGTP-IN, pretendia iniciar as reuniões com os representantes dos trabalhadores apenas em Março, a Fertagus declarou-se indisponível para negociar o acordo de empresa, pelo que o sindicato avançou com o pedido de passagem à fase de conciliação.
«O processo negocial de 2004 foi interrompido, assumindo os responsáveis das empresas que, a partir de Outubro, seriam retomadas as negociações, para discussão de todas as matérias», referia o SNTSF, num comunicado em que protestava porque os administradores «têm vindo de adiamento em adiamento e, agora, já querem remeter isso para depois da data em que entram em vigor os novos salários».
Enquanto a CP, segundo o SNTSF/CGTP-IN, pretendia iniciar as reuniões com os representantes dos trabalhadores apenas em Março, a Fertagus declarou-se indisponível para negociar o acordo de empresa, pelo que o sindicato avançou com o pedido de passagem à fase de conciliação.
«O processo negocial de 2004 foi interrompido, assumindo os responsáveis das empresas que, a partir de Outubro, seriam retomadas as negociações, para discussão de todas as matérias», referia o SNTSF, num comunicado em que protestava porque os administradores «têm vindo de adiamento em adiamento e, agora, já querem remeter isso para depois da data em que entram em vigor os novos salários».